segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ÁRTICO,QUESTÃO DE SOBREVIVENCIA


           O Ártico,onde vivo, é um dos ecossistemas mais importantes para o equilíbrio climático global e vem sendo ameaçado por empresas gananciosas que querem explorar petróleo na região, colocando em risco a vida animal local.
       Como se sabe, o aquecimento global está provocando o degelo desta região, abrindo brechas que poderão se transformar em vias de navegação marítima. Essa evolução climática facilitaria as comunicações entre o Ocidente e a China e o Japão em geral, na medida em que os navios poderiam seguir uma rota similar à dos aviões que atualmente sobrevoam a calota polar para ir dos Estados Unidos ou da Europa ao Extremo-Oriente. Porém esta tal situação colocaria em risco não apenas a vida dos animais como já dito, mas também a do ser humano, visto que, com a degradação do ártico, isto aumentaria o nível do mar o que ocasionaria futuras catástrofes que colocariam a raça humana em perigo. Se atualmente já presenciamos uma triste situação ocorrendo nas cidades no efeito pós tempestade (sendo elas tsunamis ou terremotos), com o nível do mar ainda maior, isto seria com certeza um inesperado sem saída.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

DESMATAMENTO FLORESTAL


Há alguns dias, o Greenpeace sobrevoou o entorno da Reserva Extrativista Verde para Sempre e encontrou pilhas de árvores no chão, caminhões e balsas cheias de madeira. A área é protegida e reservada para populações tradicionais do Pará, mas vem sendo constantemente pressionada por madeireiros que querem explorar comercialmente a unidade de conservação.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

ONDA DE CALOR REDUZ EM 75% AS CHUVAS PREVISTAS PARA JUNHO


Onda de calor na cidade de Manaus reduz índice de chuvas, baixa a umidade do ar e previsão é que temperaturas sejam ainda mais elevadas em agosto.

Durante o mês de junho em Manaus, as chuvas acumuladas foram 74% do previsto para o período, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do Amazonas.
No mês passado, a estação do Inmet em Manaus registrou 86 milímetros de chuvas, enquanto eram esperados 115 milímetros de precipitação.
De acordo com o chefe da Seção de Previsão do Tempo do Inmet, Veríssimo Farias de Assis, as chuvas devem reduzir ainda mais nos próximos meses. “O mês mais seco do ano sempre é agosto, quando se espera que as chuvas não ultrapassem os 60 milímetros”.
A temperatura máxima tem tem ficado em torno de 33º e deve continuar assim nos próximos dias. “Estamos no início da estação seca e a tendência é a temperatura subir até agosto e setembro, quando poderemos ter temperatura de até 38º”, disse Veríssimo.
Às 15h de terça-feira (3), Manaus registrou a temperatura mais alta do dia, com a marca de 32,7º à sombra. No mesmo horário, a umidade relativa do ar caiu para 42%, a menor do dia.
Veríssimo explicou que Manaus apresenta temperaturas mais elevadas e a menor unidade relativa do ar na região central da cidade do que na periferia da capital.
“É o que chamam fenômeno ‘ilha de calor’. Na região central temos mais prédios e asfalto, o que provoca retenção de calor. Na periferia, por ser mais arborizada, ocorre o contrário. Uma prova disto é que, quando anoitece, fica mais frio nos bairros mais distantes do Centro”, frisou.

Fonte: D24

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Armazém 2 mostra diversidade e uso sustentável de plantas medicinais brasileiras


CNO Rio+20
Para valorizar a biodiversidade do Brasil e seu uso sustentável, o Ministério da Saúde apresenta no Armazém 2 do Pier Mauá exposição sobre plantas medicinais e fitoterápicos.

Os visitantes têm a oportunidade de conhecer o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e o processo de cultivo dessas plantas, a extração e o uso da fitoterapia no SUS. Lançado em 2008, o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criado para garantir à população o acesso a plantas medicinais e a fitoterápicos seguros e eficazes, ampliando as opções terapêuticas e fortalecendo o complexo produtivo e o uso sustentável da biodiversidade.

A exposição vai até esta sexta-feira, 22, e o horário de funcionamento é das 11h às 19h.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

NOVO CÓDIGO FLORESTAL: VERGONHA OU VITÓRIA?


Anistia. Dia da vergonha. Retrocesso da legislação ambiental. Vitória dos ruralistas e do poder econômico. Escalada do desmatamento. Dilapidação do patrimônio natural. Descumprimento de metas de clima e biodiversidade. Vexame na Rio+20. Flagrante desrespeito à ciência. Urgência do veto presidencial. Essas são algumas das expressões utilizadas pela grande maioria da mídia, por quase todas as ONGs, vários deputados e senadores e outras pessoas sobre a votação final do Código Florestal na Câmara.
Após quase uma década de discussões, em que todos os setores interessados puderam expor seus pontos de vista - ONGs, movimentos religiosos e sociais, academia, representantes de entidades científicas, produtores, políticos (inclusive de outros países) - a despeito de quem defenda o contrário, rotular o novo Código Florestal de catástrofe ambiental reflete a visão de quem não aceita concessões e queria vencer a guerra mantendo o código de 1965.
Diálogo - O problema dessa postura de ganhar ou perder é que ela não cabe numa discussão dessa magnitude. Rever de forma democrática uma lei tão relevante para o País exige diálogo, construção de consensos sobre temas incrivelmente sensíveis como é a consolidação de atividades produtivas em certas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a importância de sua recomposição em outros casos.
A nova lei, que não pode tratar somente de conservação florestal sob pena de cair no erro histórico de não disciplinar e organizar o uso da terra, é fruto de uma intensa negociação, em que cada grupo de interesses teve de fazer concessões. A leitura derrotista parte da premissa de que era preciso exigir as obrigações do código atual, ou seja, a recuperação integral de todas as APPs e a recomposição das áreas de Reserva Legal (RL) nas próprias fazendas, tirando áreas produtivas.
Curiosamente, a demanda por revisar o Código Florestal significava justamente alterar uma lei antiga, difícil de ser cumprida, que não ajudava o Estado a controlar de forma eficaz o desmatamento ilegal e não trazia incentivo algum para quem conserva florestas. Exigir a recomposição de 100 milhões de hectares de RL e APPs, como prevê o código atual, é factível diante da realidade de nosso País?
Regularização - A resposta para essa pergunta reflete, em grande parte, as bases do novo código. Afinal, se fosse para manter as regras atuais, a famigerada reforma não seria necessária. É crucial destacar que as duas obrigações centrais de conservação de vegetação nativa - APPs e RLs - continuam a existir. O que mudou foi a forma de regularizar propriedades que já estavam vivendo em não conformidade.
De agora em diante existem três situações: 1) quem já tem áreas com florestas para APP e RL deverá mantê-las, bem como quem adquirir novas áreas; 2) quem possui passivos terá alternativas para cumprir, e aqui se situa o enorme desafio da regularização ambiental de quase 90% das fazendas brasileiras; e 3) quem desmatou depois de julho de 2008 não terá alternativas senão cumprir as regras das APPs e Reserva Legal, sem exceções.
Produtores que desmataram APPs até julho de 2008 terão de recuperar no mínimo 15 metros ao longo dos rios de até 10 metros e essa recuperação não ultrapassará o limite da RL nas propriedades de até quatro módulos fiscais e da agricultura familiar. Além disso, para continuar usando a área, os produtores deverão adotar critérios de proteção do solo e da água que serão aprovados pelo Poder Executivo. Isso significa que haverá recuperação de APPs, ponto mais sensível de toda a negociação do novo código.
APPsÉ importante frisar que os 15 metros de recuperação de APPs ripárias é um limite mínimo, que poderá ser ampliado pelos Estados por meio dos Planos de Regularização Ambiental. Caso o texto aprovado não adotasse uma recuperação mínima, poder-se-ia falar em consolidação total e anistia como sustentam certos argumentos.
Para a RL, que continua a mesma (80% com possibilidade de redução para 50% na Amazônia, 35% no Cerrado e 20% nas demais regiões), ao invés de ter de recompor na mesma propriedade ou compensar na mesma microbacia, o que é extremamente limitante, o produtor poderá optar por recompor na própria fazenda ou arrendar/comprar áreas de vegetação nativa relevantes para a biodiversidade no mesmo bioma. É fundamental destacar que as áreas que farão parte do mercado de compensação são as que vão além das obrigações de APP e RL, ou seja, que poderiam ser legalmente desmatadas.
O argumento de que a RL na Amazônia caiu de 80% para 50% é correto, mas ninguém fala que a regra do código vigente já permitia essa redução, como é o caso dos Estados do Amazonas e do Pará.
Na prática, a aprovação dessas alternativas para cumprir a nova lei exige que os produtores não desmatem novas áreas. Como a grande maioria precisará se regularizar não é plausível enxergar uma retomada explosiva de desmatamentos como se alega. Caso o desmatamento seja ilegal, deverá ser coibido nos termos da nova lei, que reflete as mesmas obrigações do código de 1965, pois serão desmatamentos ocorridos depois de 2008.
Cadastro - Como base para a regularização, o Estado deverá aprimorar o Programa Mais Ambiente, que será chamado de Cadastro Ambiental Rural (CAR). Partindo do princípio de que todas as propriedades serão cadastradas, com fotos de satélite de alta resolução compradas pelo Ministério do Meio Ambiente, o governo e a sociedade terão clareza sobre o quanto de APPs e RL o Brasil possui, e o quanto deverá ter nos próximos anos com base na regularização.
Isso implica, de um lado, papel do Estado em gerir e monitorar desmatamento, o que é fundamental. De outro, permitirá separar os produtores que se regularizaram, e, por isso, terão prestado um serviço ambiental, o que refuta a tese da anistia, daqueles que ainda estão em débito e deverão sofrer as penas da lei.
É intrigante ver que, em vez de pensar o CAR como ferramenta estratégica, vários argumentos contestaram a desobrigação de postar todas as informações na internet, o que seria uma exposição pública desnecessária e até ilegal. O importante é que os órgãos ambientais tenham as informações, que de forma agrupada serão repassadas para a sociedade.
Vegetação nativa - Há inúmeros benefícios do texto, ao contrário de falácias e argumentos que pintam um cenário de caos ambiental à véspera da Rio+20. O Brasil possui mais de 60% de vegetação nativa e cerca de 250 milhões de hectares destas áreas estão nas fazendas brasileiras. Esse incalculável ativo ambiental não é vergonha para ninguém, e sim, uma vitória diante de um mundo devastado.
O Brasil ganha uma lei realista, que poderia ser aprimorada em certos pontos, mas que permitirá consolidar o desafio da conservação ambiental e da expansão sustentável da agricultura. A demanda pelo veto, lastreada no sentimento de derrota, mostra que tem gente que não aceita revisitar a lei velha e ineficaz, a fim de construir uma nova, moldada pela realidade brasileira, que incentive a regularização ambiental e reforce o combate ao desmatamento ilegal. Felizmente o bom senso prevaleceu, e entendo que será essa a visão da presidente Dilma.

Rodrigo C. A. Lima,gerente-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), é pesquisador da Rede de Conhecimento do Agro Brasileiro (RedeAgro). E.mail: rlima@iconebrasil.org.br 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ORLANDO CIDADE REIVINDICA MELHORIAS NO DEFESO DO PIRARUCU


Em seu pronunciamento à tribuna, o Deputado Orlando Cidade parabenizou o jornal A Crítica pelos seus 63 anos de existência e pela criação do Partido Trabalhista Nacional (PTN). O parlamentar também falou sobre as normas estabelecidas pelo IBAMA para o defeso do pirarucu que prejudicam o homem do interior. “Na essência da lei, o defeso dura seis meses. No Amazonas ele dura o ano inteiro, em virtude do risco de extinção resolveu proibir a pesca e captura do bacalhau da Amazônia por tempo indeterminado“, argumentou.
Para o deputado, o alto preço cobrado pelo quilo do pirarucu tem afastado o pescado da mesa do homem do interior. “O povo que mais consome peixe no Brasil é o caboclo amazônida”, disse.
Cidade afirmou que já viu várias vezes o Batalhão de Polícia Ambiental apreender vários quilos de pescado em Manacapuru. O parlamentar acredita que como a pesca do pirarucu pode ser feita apenas nas áreas de reserva, o preço estipulado pelo quilo desse produto ficou estabelecido em R$ 45, o que se configura numa verdadeira preciosidade para as pessoas menos favorecidos. “Como esse pessoal, o caboclo do interior, pode comer o piraruru com o preço estabelecido a R$ 45?”, indagou.
O deputado disse que irá solicitar a regulamentação da Lei Complementar nº 140, de 8 de Dezembro de 2011, que trata sobre o licenciamento ambiental. “Passados vários anos sem que esse peixe tenha sido capturado, é fundamental que a lei que normatiza sua pesca seja regulamentada, para que o homem do interior possa ter acesso, novamente, a essa iguaria em suas mesas”.
Orlando Cidade finalizou seu discurso afirmando que é necessário comercializar os peixes oriundos da região desde que seja de maneira sustentável.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

JOGO SUJO, LITERALMENTE

Por Valmir Lima*



Chama a atenção uma faixa entendida em um posto de combustível da Alameda Cosme Ferreira, em Manaus, dando publicidade ao Diesel S50. Para o posto, trata-se apenas de peça publicitária de um novo produto. Para quem sabe o que representa o Diesel S50, no entanto, a faixa representa o atraso da cidade símbolo do meio ambiente para a Copa do Mundo de 2014 no quesito ‘uso de combustíveis mais limpos’.

O Diesel S50 é combustível mais refinado e menos poluente que Petrobras tardiamente passou a fabricar nos últimos quatro anos e que a Agência Nacional de Petróleo (ANP), desde 2009, passou a exigir o uso, mas em apenas parte dos municípios brasileiros. Tardiamente, porque na Europa e nos Estados Unidos o diesel já tem um padrão de qualidade mais elevado, portanto, menos poluente. No Brasil, a partir de 2013, mais de 700 municípios serão obrigados a comercializar o Diesel S10, ainda menos poluente que o S50.
O que muda, basicamente, no processo refino do diesel menos poluente é a redução de enxofre emitodo pelos motores que o utiliza. O S50 é um combustível com teor de enxofre máximo de 50 mg/kg. O Diesel do futuro, o S10, portanto, terá cinco vezes menos enxofre do que o S50, que ainda nem é utilizado em Manaus. A maioria dos postos do Amazonas, o “Estado mais verde do País”, utiliza o pesadíssimo Diesel S1800, com teor de enxofre máximo de 1800 mg/kg. Existe no mercado, também, o Diesel S500, com teor de 500 mg/kg.
E por que a ANP está obrigando o uso do diesel com baixo teor de enxofre? Ora, porque a emissão de fumaça dos veículos que utilizam diesel representa um veneno para a saúde da população. A queima de combustíveis fósseis pelos motores altera o ciclo natural do enxofre e afeta plantas e animais, mas é nos seres humanos que os efeitos mais aparecem, prejudicando os pulmões e aumentando os casos de bronquite crônica.
De acordo com a Petrobrás (informações no site), o diesel S50 foi desenvildo para atender à nova frota de veículos com tecnologia EGR (Recirculação de Gases de Exaustão) e SCR (Redução Catalítica Seletiva) e permite uma redução de até 80% da emissão de material particulado.
Em capitais do eixo Sul/Sudeste (Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo), as frotas cativas de ônibus são obrigadas, desde 2009, a utilizar exclusivamente o Diesel S50. Em Manaus, a frota nova de ônibus nem veio adptada para receber o novo combustível e nem o utliza (mesmo sem a tecnologia EGR/SCR, o veículo pode utilizar o diesel menos poluente).
As autoridades ambientais, neste caso, podem se agarrar às normas para justificar o injustificável. A Resolução 42/2009 da ANP não obriga o Amazonas a utilizar esse combustível. E é verdade. Obriga cinco municípios do Pará, mas nenhum do Amazonas. A Resolução 65/2011 aumenta para seis os municípios do Pará obrigados a usar exclusivamente o S50 e, a partir de janeiro de 2013, o S10, mas o Amazonas, mais um vez está fora da lista.
A ‘cidade verde’ que concentra mais da metade da população do Estado pode e usa um diesel 36 vezes mais polunte. E não se ouve uma voz contra. Nossas autoridades ou não entendem nada de meio ambiente ou estão fazendo jogo sujo, literalmente.

·        ·         Valmir Lima é blogueiro e articulista do jornal Diário do Amazonas

sexta-feira, 13 de abril de 2012

DEPUTADO COBRE INVESTIMENTOS PARA A PISCICULTURA AMAZONENSE

Na manhã de hoje, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Orlando Cidade (PTN) cobrou mais ações do governo federal relacionadas à piscicultura local. Segundo o parlamentar, grande rede de supermercados brasileira importou do Vietnã cinco mil toneladas de pescado, alimento que o Amazonas, segundo ele, tem capacidade de produzir caso receba investimentos necessários.
De acordo com Cidade, o Amazonas está em desvantagem em relação aos outros Estados por conta de uma rígida legislação ambiental e falta de investimentos, situações que impede o desenvolvimento da criação de peixes de forma sustentável em território amazonense. “Precisamos que as leis sejam revistas e mais apoio financeiro para a piscicultura. Hoje, grande parte do pescado que abastece o mercado local é oriundo do Pará, Roraima, Rondônia e até de outros países, como é o caso do Vietnã. Isso é inadmissível, pois somos os maiores consumidores de peixe do país e temos condições suficientes para produzir o alimento em larga escala”, observou.
O deputado destacou ainda que já solicitou ao governo do Estado, por meio de indicação, que seja solicitado ao Banco Nacional do Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) recursos de R$ 320 milhões para serem empregados na piscicultura amazonense, porém até o momento ainda não obteve resposta sobre o pleito. “O Acre já garantiu R$ 220 milhões para a atividade e precisamos garantir recursos também para o Amazonas”, relatou.
O parlamentar assegurou ainda que o Amazonas tem potencial para ser o maior produtor de peixes do país, além de contribuir para que o país se torne o maior exportador de pescado do mundo. “Atualmente o Brasil é o maior exportador de frango do mundo, potencial que também pode ser estendido para o pescado. Mas, para que isso ocorra, uma série de ações voltadas para a atividade ainda devem ser realizadas e diante dessa possibilidade, contamos com a colaboração dos governos”, finalizou.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

SEMMAS FAZ REPLANTIO EM ÁREA DEGRADADA POR INVASÃO NO TARUMÃ


A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) realizou nesta quinta-feira (12), o plantio de 490 mudas numa área de aproximadamente 200 metros de comprimento, na Estrada do Tarumã, de onde em meados de fevereiro foram retirados 28 barracos de uma invasão.
A área recebeu mudas de 12 espécies nativas da Amazônia, entre florestais e frutíferas, que deverão ajudar no processo de regeneração da vegetação que havia na área.
De acordo com o diretor de Arborização da Semmas, Heitor Liberato, além do plantio, será feito ainda um trabalho de recomposição do solo, com a colocação de camadas de composto orgânico em toda a extensão do terreno.
“O objetivo é enriquecer e recuperar o solo, facilitando o desenvolvimento das mudas plantadas e ajudar a regeneração natural daquele solo, onde certamente existem sementes esperando germinar”, explicou Liberato.
Na ocasião, os técnicos da Semmas plantaram mudas de andiroba, seringueira, cumaru, castanheiras, açaizeiro, bacaba, biribá, fruta-paão, jatobá, ingazeira e cupuaçu.

Fonte: Amazonas em tempo

Manaus sedia Conferência Latino Americana sobre Meio Ambiente


Os novos rumos da sustentabilidade serão o foco dos debates da Semana Ambiental promovida pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN). O encontro acontecerá na Assembleia Legislativa do Amazonas entre os dias 16 e 22 deste mês. Como parte da programação, no dia 19 será realizada a 6ª Conferência Latino Americana de Preservação ao Meio Ambiente.
Durante a semana, uma equipe multidisciplinar do IBDN distribuirá cartilhas na rede pública de ensino e ministrá palestras em universidades. O evento também divulgará soluções tecnológicas aos empresários e representantes do Poder Público.
No dia 19, o IBDN entregará Certificado de Mérito Ambiental 2011 às empresas e personalidades que desenvolvem projetos na área socioambiental. Na ocasião, o canal de TV Amazon Sat receberá o “Selo de “Empresa Neutra de Carbono” e o selo “Empresa Parceira da Natureza”.
No domingo (22), Dia Mundial da Terra, o evento reunirá empresas no Parque do Mindú a partir das nove horas. No Anfiteatro, será mostrado o projeto “Atitude limpa”, que promove educação ambiental ao recolher resíduos em praças, parques, praias, entre outras áreas.

Conferência

Evento idealizado pelo IBDN desde 2002, a Conferência Latino Americana de Preservação ao Meio Ambiente serve como painel de soluções, onde os centros acadêmicos divulgam novas tecnologias desenvolvidas para o desenvolvimento sustentável. O evento tem a duração de uma semana.
Mediado pelo deputado estadual Luis Castro, o evento contará com a presença do Presidente Nacional , Rogério Iório, do articulista Cássio dos Santos Peixoto e da titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Nádia Ferreira.


Eliena Monteiro - jornalismo@portalamazonia.com    

quarta-feira, 11 de abril de 2012

No Amazonas é assim!

                                                                                     Valentim

quarta-feira, 21 de março de 2012

DEPUTADO PROPÕE CRIAÇÃO DE COMISSÃO PARA INVESTIGAR SEQUESTRO DE CARBONO NA AMAZÔNIA

Na manhã de hoje, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Orlando Cidade (PTN) solicitou a formação de uma comissão na Casa Legislativa para acompanhar os acordos de venda de carbono para o mercado internacional. A iniciativa do parlamentar partiu após vir à tona denúncias, veiculadas na imprensa nacional, sobre as transações entre empresas estrangeiras e os índios de etnia Mundurucu.
De acordo com deputado, os índios mundurucus venderam a uma a empresa estrangeira direitos sobre uma área com 16 vezes o tamanho da cidade de São Paulo no município de Jacareacanga, no Pará. Porém, a transação se estendeu também para o território amazonense e para o Estado de Rondônia. "Já houve negociação com os índios Tanharim que vivem na reserva dos Marmelos, situada entre os municípios de Manicoré e Humaitá. Portanto, precisamos verificar se esses acordos são realmente legais", disse Cidade, ao pontuar que as terras foram negociadas por US$ 120 milhões com a empresa irlandesa Celestial Green Venture.
O parlamentar reforçou ainda que, além de verificar se o contrato com a Celestial Green foi legal, serão analisados se os índios e os Estados brasileiros com os quais a irlandesa tem contrato não serão lesados futuramente. "Inclusive, também poderão ser analisados se os contratos que permitem a comercialização de créditos de carbono da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma também são válidos", relatou Cidade, sobre o contrato de US$ 2 milhões firmado com a rede de hotéis Marriot.
DENÚNCIAS
As primeiras denúncias relacionadas à venda de direitos de áreas na Amazônia para a compra de créditos de carbono foram divulgadas no jornal Estado de São Paulo. O veículo de comunicação teve acesso aos contratos firmados entre os mundurus e a Celestial Green, no qual os índios se comprometeram em não plantar ou extrair madeiras das terras em questão nos 30 anos de duração do acordo.
O documento chegou até mesmo a ser questionado pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcio Meira, que alegou que muitas vezes os índios assinam contratos sem ao menos saber o que estão assinando, o que segundo ele pode passar de preservação florestal para "pilantragem".
No que diz respeito à compra de crédito de carbono na Amazônia, a Advocacia Geral da União (AGU), que defende judicialmente o país, informou que atualmente existem 40 contratos que estão sendo investigados. "Por conta disso, precisamos verificar e se mobilizar se realmente a venda não venha a prejudicar o país futuramente nos colocando nas mãos de estrangeiros", finalizou Cidade.

quinta-feira, 15 de março de 2012

ORLANDO CIDADE APRESENTA PROJETO DE LEI FLORESTAL E DESTACA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA


O deputado estadual Orlando Cidade (PTN) protocolou, na manhã de hoje (14), junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), Projeto de Lei que trata da reposição florestal no Estado do Amazonas. Presidente da Comissão de Agricultura e Pesca, o parlamentar disse que é um projeto que se inova, por ser o único Estado que ainda não tem lei de regulamentação de reposição florestal.
Caso o Projeto de Lei seja aprovado, ficam obrigadas à reposição florestal pessoas físicas ou jurídicas que explorem, utilizam, consumam ou transformam matéria prima florestal oriunda de supressão da vegetação natural ou transformem ou consumam produtos e subprodutos florestais, mediante plantio de espécies adequadas (exóticas ou nativas), observando um mínimo equivalente ao respectivo consumo.
As entidades, pelo que dispõe o Projeto de Lei, serão obrigadas a cadastrar suas atividades na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), com renovação a cada dois anos. Pequenos proprietários rurais, posseiros, arrendatários e comodatários, definidos pela lei 4.771, de 15 de setembro de 1965, com autorização de supressão da vegetação natural de até três hectares por ano, ficam desobrigados de reposição florestal.
Orlando Cidade explicou que se debruçou sobre o assunto, buscando lei de regulamentação. “É lamentavelmente. O Amazonas, dado o seu engessamento, não tinha uma lei que contemple aqueles que precisam explorar de maneira sustentável as riquezas florestais. Essa lei vai abrir caminho, para que possamos usufruir das nossas riquezas naturais, da nossa vegetação”, disse ele.
O parlamentar citou, por exemplo, o reaproveitamento da madeira do linhão de Tucuruí, que está no quilômetro 25 da AM-010, vindo do extremo Oeste do Pará. “Temos lá, 500 mil metros de lenha se estragando, pela perversa lei ambiental, que ainda não implantamos no Estado. Em contrapartida, a Hermasa (terminal graneleiro), está queimando farelo que serviria para alimentar o segmento de pecuária, aves e da piscicultura, porque não possui madeira de resíduos florestais para produzir energia no seu parque fabril”, disse ele, ao lembrar que em Iranduba, as olarias estão paralisando por falta de lenha. “Não podemos conviver com o desperdício que se vivenciou com a inundação de Balbina, onde lá se perdeu milhões de metros cúbicos de madeira que estão submersos, dada a lei ambiental que nunca chegou ao Estado do Amazonas.


quarta-feira, 14 de março de 2012

CIDADE PARTICIPA DO PROJETO DE FORTALECIMENTO ELABORADO PELO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

Orlando Cidade e o Assessor Internacional do Ministério da Integração Nacional Rafael Gomes França
                                                   

O deputado Orlando Cidade participou esta manhã da reunião de trabalho para tratar do Projeto de Fortalecimento da Cadeia Produtiva da Juta realizada na sede da Federação das Indústrias - Fieam.
Durante a reunião foi discutida a atual situação dos produtores de juta, tais como: compra de juta através de cooperativas, o nível dos rios, equipamento próprio e segurança do trabalho. A reunião presidida pelo vice-presidente da Fieam, Nelson Azevedo teve como objetivo a disponibilidade dos recursos destinados para investimentos no segmento de juta. O Projeto de Fortalecimento da Cadeia Produtiva de Juta visa trabalhar com famílias cadastradas no sistema de Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal com renda per capita de até R$ 70,00 por pessoa, totalizando até R$ 350,00 por família.
“A elaboração do projeto reforça a necessidade do aumento de recursos para atender a cadeia produtiva no Amazonas para socorro dos juticultores e para que a safra de 2012 não seja comprometida.” disse o deputado.
Orlando Cidade acredita que será necessário analisar o projeto minuciosamente para que o juticultor seja prejudicado. “A produção de juta é uma atividade sazonal. O juticultor é aquele pescador que já é cadastrado para recebimento do seguro-defeso.” afirmou
A reunião contou com a participação de representantes do Ministério da Integração Nacional, Ministério do Desenvolvimento do Comércio Exterior, Suframa, Afeam, Sudam,  Brasjuta e outros.

quarta-feira, 7 de março de 2012

A produção de juta no Amazonas


MANAUS - Uma das principais fibras têxteis produzidas no Amazonas é a juta. Voltada para embalagens de gêneros como açúcar, café, farinha, arroz, batata, feijão e grãos em geral, a juta tem sua origem na Índia e em Bangladesh. Ela foi introduzida no Brasil em 1930, com a chegada de uma missão japonesa, chefiada por Tsukasa Oyetsuka.

Esta missão veio ao Brasil por ordem do Governo Japonês, que havia assinado um contrato em março de 1927 com o Governo do Amazonas, onde este concedia 1 milhão de hectares de terras. O objetivo era estudar, inspecionar e selecionar as terras a serem demarcadas. Concluída a missão, Oyetsuka comprou um lote de terras no encontro das águas do Paraná dos Ramos com o Rio Amazonas, na Vila Amazônia, perto da cidade de Parintins.

As primeiras sementes de juta foram plantadas em uma fazenda experimental da Vila Amazônia, mas não davam certo. Até que em outubro de 1933, um colono chamado Riota Oyama encontrou dois pés de juta em seu sítio, localizada na várzea. Como elas estavam em uma área onde o nível da água estava muito alto, Oyama precisou transplantá-las em outro local. Por causa disso, uma delas morreu. Da outra foram feitas sementeiras. Em 1937 obteve-se as nove primeiras toneladas de juta. Tinha início a produção de uma das maiores economias do estado do Amazonas.

A Vila Amazônia entra, então, em fase de crescimento, graças às plantações de juta. Havia armazéns, escolas e hospital.

J. G. Araújo

 
Com o início da Segunda Guerra, o Brasil cortou as relações diplomáticas com o Japão. O 27º Batalhão do Exército Brasileiro dirigiu-se para Vila Amazônia com o intuito de prender todos os japoneses que ali se encontravam. Em setembro de 1942, a Companhia Industrial Amazonense foi desapropriada pelo governo e, em abril de 1946, os patrimônios da CIA passaram a ser leiloados e adquiridos por uma empresa sediada em Manaus, a CIA J. G. Araújo S.A., de processamento de juta, beneficiamento de arroz, fabricação da farinha de mandioca e serraria.

Toda a produção de juta do Amazonas passou a ser enviada à Fabril Juta, montada por J.G.Araújo em Parintins. Mas, a empresa fechou em 1967, deixando sem renda os trabalhadores e produtores que sobreviviam da juta.

Produção

Hoje em dia no Amazonas, a juta é cultivada nos municípios de Manacapuru, Caapiranga, Anamã, Beruri, Iranduba, Itacoatiara, Manaquiri, Parintins, Careiro da Várzea, Coari e Codajás. Segundo a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), a produção é em torno de 12 mil toneladas de juta, sendo que a maior região produtora é Manacapuru. O quilo da fibra é vendido por R$ 1,32.

O maior problema do Amazonas é a concorrência com as sacarias originárias da Índia e de Bangladesh, que apresentarem custos menores e receberem subsídios governamentais de 35% para exportação. Os produtos asiáticos chegam ao Brasil com preços bem inferiores aos nacionais.

Café

O Grupo CIEX (Jutal), que atua desde 1936 em Manaus, produz 250 toneladas de juta por mês. São 400 funcionários trabalhando na empresa que vende os sacos de juta, principalmente para os produtores de café no interior de São Paulo e sul de Minas Gerais. A empresa também exporta a sacaria para os produtores de castanha na Bolívia.

“No período de safra da juta, que ocorre de fevereiro a agosto, a empresa chega a produzir 350 toneladas”, explica o diretor-presidente da Ciex, Davis Benzecry.

Para Davis a produção de juta desempenha um papel de grande importância na manutenção do homem no interior do Estado. “A cadeia de juta gera empregos formais, as pessoas que vivem no interior”, fala.

Davis comenta que “este trabalho também permite que jovens e não tão jovens possam trabalhar neste emprego, que exige basicamente habilidade manual”. Ele diz que 123 funcionários da Jutal tem acima de 50 anos.

Sobre a juta

A Juta (Corchorus Capsularis) é um arbusto de cerca de 3 m de altura cultivado nas regiões ribeirinhas da Amazônia. De seu caule origina-se uma fibra têxtil utilizada na fabricação de inúmeros produtos usados no nosso dia a dia. Seu florescimento acontece de 4 a 5 semanas depois de semeada, iniciando-se imediatamente a colheita e a maceração, feita no próprio rio. Sua cultura é auto-sustentável e renovável anualmente, não sendo necessários defensivos, fertilizantes, queimadas ou desmatamento de novas áreas.

Os nutrientes necessários para seu crescimento vem do próprio humus do rio. Chamada também por alguns como estopa ou aniagem, ela produz um fio muito resistente, onde são produzidos diversos tipos de telas, incluindo a sacaria de batata. O processo de fabricação passa por 3 setores principais, fiação, tecelagem e acabamento, cada qual com seus maquinários.

Todos os manufaturados de juta são produtos biodegradáveis. Por esta razão, a juta é considerada a fibra do futuro.

As melhores qualidades de juta distinguem-se pela robustez das fibras e pela cor branca e brilhante do talo; as qualidades inferiores distinguem-se pela cor dos talos, que são mais escuros, pelo menor comprimento das fibras, de cor mais acinzentada, e tem menor resistência.
Fonte: Amazônia em pauta

terça-feira, 6 de março de 2012

ESPAÇO PÚBLICO ABANDONADO

A Cidade de Manaus está necessitando de um olhar de amor voltado ao zelo pelas mesmas.
Queremos chamar a atenção de nossas autoridades para o problema, no sentido de sensibiliza-los para um problema que se arrasta ja a algum tempo .
Foto da PRAÇA DA SAUDADE-Manaus - Am

Este blog é uma proposta ecologia, você pode participar, para isso escreva enviando suas matérias e fotos para:
acncidadeverde@gmail.com