quarta-feira, 26 de junho de 2013

MANAUS, AM - A tarifa do transporte público em Manaus vai reduzir para R$ 2,75 a partir desta segunda-feira, 1o de julho. A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira, 26, pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, após reunião com o governador do Amazonas, Omar Aziz, e representantes do Movimento Passe Livre (MPL). A entrevista coletiva foi concedida na casa do governador no bairro Aleixo, zona Centro-Sul.
Para chegar a este valor, o governo do Estado desonerou o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) dos ônibus utilizados no transporte coletivo, o que equivale a R$ 1 milhão por mês. Já a Prefeitura de Manaus vai subsidiar parte da tarifa, o equivalente a R$ 700 mil todos os meses.  Mesmo com o subsídio mensal e a redução, tanto o governador quanto o prefeito se comprometeram a continuar conversando com intenção adotar novas medidas que possibilitem outros ajustes.
Segundo Arthur Neto, o subsídio mensal foi a fórmula encontrada neste momento para oferecer à população um preço mais justo. Ele lembrou que este é apenas o ponto inicial para que no futuro o sistema seja completamente autônomo e que os passageiros se mostrem satisfeitos com a qualidade do serviço que é oferecido. A próxima meta é dotar de maior qualidade a estrutura do transporte.
“Atendemos uma reivindicação popular importante e, caso seja possível, podemos até mesmo fazer novos ajustes. O dinheiro não cai do céu. Este subsídio está saindo de outros setores. Os custos para manter o transporte coletivo são muito altos, mas ainda estamos esperando o governo federal, que também prometeu investir neste setor”, afirmou o prefeito.
O governador Omar Aziz afirmou que a passagem não está sendo reduzida de forma impensada, pois a atitude de baixar sem pensar nas consequências poderia quebrar o sistema. Ele ainda atentou para o fato de Manaus ter sido a primeira capital de todo o Brasil a ter baixado o valor da tarifa, antes mesmo das manifestações que tomaram as ruas.
“O Estado já subsidia a passagem através do ICMS do diesel, o que dá R$ 26 milhões de ano. Ao longo dos próximos meses vamos conversar com a sociedade para saber se existem outros pleitos que podemos atender. O que tem que prevalecer é a vontade do coletivo. Eu e o prefeito estamos fazendo um grande esforço para que, sempre que pudermos, baixar a tarifa”, explicou o governador.
De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a meia-passagem custará R$ 1,40.
Obras
Além de baixar a tarifa de ônibus, a Prefeitura de Manaus já anunciou uma série de intervenções para melhorar o sistema de transporte coletivo na cidade. No dia 2 de julho começam as reformas dos terminais 3, 4 e 5, além da reestruturação das plataformas nas avenidas Torquato Tapajós e Constantino Nery. O Bus Rapid System (BRS) também começa a ser implantado no próximo mês.
Para dar mais qualidade ao transporte coletivo, Arthur Neto também já anunciou que a Prefeitura de Manaus vai retomar o controle de circulação dos ônibus na cidade, com câmeras e GPS. Assim, o poder público poderá ter conhecimento se os coletivos estão realmente circulando. Outra medida, que será implantada em breve, é o controle total do sis
tema de bilhetagem eletrônico, que hoje se encontra nas mãos das empresas.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um dia que não existiu

A presidente Dilma e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, tentaram montar um circo para transformar notícias velhas em propaganda do governo. É como se o Dia Mundial do Meio Ambiente não existisse para elas. E, se levarmos em considerações as últimas ações e falas desse governo, ela não existe mesmo.
Elas mostraram - de novo - uma queda histórica no desmatamento da Amazônia, que deve ser comemorada, mas que reflete uma situação atrasada (4.571 km2 entre agosto de 2011 e julho de 2012). Desde então, sinais de aumento do desmatamento surgem a toda hora, inclusive vindos do próprio governo por meio de seu sistema Deter. Sobre isso, ninguém falou nada.
Dilma discursou sobre planos estruturantes para a Amazônia que unam combate à derrubada a ações de estímulo ao desenvolvimento preservando a floresta. A fala cheira a ilusão para quem acompanha as últimas notícias da região: indígenas com direitos contestados; o Ibama com poder de fiscalização desidratado; um Código Florestal que beneficia e premia quem passa o trator sobre a floresta; projetos de infraestrutura, notadamente grandes hidrelétricas, planejadas e construídas sem que premissas socioambientais sejam seguidas.
"Até alguns anos atrás, o Planalto usava o Dia Mundial do Meio Ambiente para dar boas notícias concretas, como demarcação de novas unidades de conservação e políticas de apoio a terras indígenas e ao desenvolvimento sustentável. Mas o que vimos hoje foi o governo agindo fora do contexto real do campo, como se estivesse num mundo de Alice, do outro lado do espelho, em que a realidade é distorcida", afirma Renata Camargo, assessora política do Greenpeace. 
"Os brasileiros esperam e merecem mais. É possível acabar com o desmatamento, controlar a emissão de gases-estufa, acabar com a violência e o trabalho escravo no campo e crescer com respeito ao ambiente."

Tema do Dia Mundial do Meio Ambiente

5 de junho foi a data escolhida para celebrar anualmente o Dia Mundial do Meio Ambiente. O Dia Mundial do Meio Ambiente começou a ser comemorado em 1972  com o objetivo de promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente e alertar o público mundial e governos de cada país para os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do meio ambiente.
Foi em Estocolmo, no dia 5 de junho de 1972, que teve início a primeira das Conferências das Nações Unidas sobre o ambiente humano (durou até dia 16) e por esse motivo foi a data escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente. 

Todos os anos, as Nações Unidas dão um tema diferente ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Os temas para o Dia Mundial do Meio Ambiente são uma maneira de dar idéias para atividades de conscientização das populações e de proteção do meio ambiente.